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Lavouras de milho se aproveitaram das boas chuvas de março e estão se desenvolvendo bem até o momento. Alta produtividade e preços de venda acima dos R$ 90,00 serão essenciais para produtor se recapitalizar.
A safra de soja 2021/22 se encerrou em Itambé no Paraná com produtividade média de apenas 15 sacas por hectare, como resultado da estiagem e do calor que reinaram ao longo de todo o ciclo da cultura.
“Os produtores até evitam de falar no assunto aqui na região”, brinca o produtor rural e consultor no agro, Nivaldo Forastieri. O bom humor do produtor após perdas tão grandes da soja tem uma justificativa, o início promissor da safrinha.
Do meio da sua lavoura de milho, Forastieri conta que as chuvas foram se normalizando ao longo do plantio e março trouxe precipitações muito positivas para a recuperação da umidade do solo, o que sustenta as boas projeções de potencial produtivo.
No momento, os produtores realizam suas aplicações em campo e intensificam os controles para evitar problemas com a cigarrinha nesta temporada, que começara a ser colhida na segunda quinzena de junho.
Nas contas de Forastieri, será preciso alta produtividade e preços de venda acima de R$ 90,00 a saca para garantir rentabilidade e possibilitar a recapitalização dos produtores após três safras consecutivas de perdas.
Original de Notícias Agrícolas
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