Notícias

Tecologia atribui a cada embalegem uma espécie de RG digital com informações disponíveis ao consumidor que perimitem verificar a autenticidade ou não do produto.

Desenvolvido pela indústria de transformação de polímeros, Unipac,  em parceria com o CIAg – Centro de Inovação no Agronegócio (fundação sem fins lucrativos), um novo sistema fará a leitura – via aplicativo de celular – de uma tag aplicada no selo colocado na tampa da embalagem dos defensivos agrícolas.

A partir disso, todos os dados e informações disponíveis em banco de dados na nuvem para confirmar a autenticidade do produto poderão ser acessados,  mostrando tanto para o fabricante como para o produtor rural e que o conteúdo da embalagem é autêntico, ou alertando sobre possível adulterção.

“Com esse sistema que estamos propondo, cada selo de indução terá um RG único. Então, se houver violação da embalagem e a inclusão de um novo selo, este não coincidirá com as informações existentes na base de dados e vai acusar que o conteúdo não é autêntico”, explica André Silvestre, gerente da Unipac.

De acordo com um estudo produzido em 2019, pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social das Fronteiras (IDESF), cerca de 20% dos defensivos agrícolas comercializados no Brasil são de origem ilegal. Cálculos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) apontam que o mercado ilegal de agroquímicos causa um prejuízo anual estimado de aproximadamente R$ 8 bilhões.



Como Funciona

A identificação é feita com a tampa fechada, pois, uma vez aberta, a tag fica destruída. Quando a embalagem sai da linha de envase, um leitor de radiofrequência captura o número identificador único, presente em cada tag, e o carrega num banco de dados. Desse ponto em diante,  a simples abertura da tampa permitirá a identificação da violação por meio do aplicativo.

Segundo a empresa, dentre os principais benefícios do novo sistema estão: o combate à ilegalidade, preservação da imagem da marca, maior segurança ao produtor, aumento de market share por menor interferência de produtos adulterados e falsificados e a possibilidade de explorar outros tipos de informações pertinentes ao negócio, além de contribuir positivamente com a economia formal.

A solução já está em teste e a previsão é que as embalagens inteligentes estejam no mercado a partir de 2021.

A solução elimina subjetividades na autenticação da embalagem pelo olho humano, como ocorre no caso de selos holográficos. Além disso, impede o reenvase de produto oriundo de contrafação em embalagem original, pois  serve justamente para provar se a embalagem foi ou não violada. Havendo a constatação de rompimento por meio do sistema da Unipac, provavelmente o produto não é autêntico ou pode ter sido adulterado.

Embalagens Próprias e de Clientes

Segundo a Unipac, a solução já está em teste e a previsão é que as embalagens inteligentes estejam no mercado a partir de 2021. O pré-lançamento contempla a aplicação de tags nas versões de 1 litro e de 5 litros do portfólio da Unipac. Para o próximo ano, haverá expansão para as embalagens de 20 litros e a empresa já possui iniciativas de prospecção em outros mercados potenciais.

As embalagens serão comercializadas por módulos de serviços, como leitura de autenticidade, relatórios de vendas, mapas de locais ondem mais ocorrem adulterações, inteligência de mercado com base em informações capturadas e recomendações de mercado. O aplicativo estará disponível para Android e, em breve, IOS, e utilizará o leitor NFC dos smartphones. Também poderá ser acessado via web.

“O ponto central das embalagens inteligentes no momento é a autenticidade, porém a Unipac pode propor outras soluções, a exemplo da rastreabilidade (leitura passiva). E há, ainda, outras frentes previstas, como uma maior interação do agricultor com o fabricante”, comenta André Silvestre, Gerente de Vendas do Segmento Embalagem da Unipac.

Segundo ele, muitos compram sem saber que o produto é ilegal e as adulterações podem ocorrer em diversas etapas: “onde é comercializado, durante o transporte ou quando chega ao local de aplicação”.

Fonte: A Lavoura

Jurídico, Gestão, Inovação e Tecnologia são os quatro pilares de consultoria no Agronegócio da Foraster Agrointeligência.

Confira em Foraster.com.br

Embalagens Inteligentes Combatem Adulteração de Defensivos Agrícolas

Tecologia atribui a cada embalegem uma espécie de RG digital com informações disponíveis ao consumidor que perimitem verificar a autenticidade ou não do produto.

Desenvolvido pela indústria de transformação de polímeros, Unipac,  em parceria com o CIAg – Centro de Inovação no Agronegócio (fundação sem fins lucrativos), um novo sistema fará a leitura – via aplicativo de celular – de uma tag aplicada no selo colocado na tampa da embalagem dos defensivos agrícolas.

A partir disso, todos os dados e informações disponíveis em banco de dados na nuvem para confirmar a autenticidade do produto poderão ser acessados,  mostrando tanto para o fabricante como para o produtor rural e que o conteúdo da embalagem é autêntico, ou alertando sobre possível adulterção.

“Com esse sistema que estamos propondo, cada selo de indução terá um RG único. Então, se houver violação da embalagem e a inclusão de um novo selo, este não coincidirá com as informações existentes na base de dados e vai acusar que o conteúdo não é autêntico”, explica André Silvestre, gerente da Unipac.

De acordo com um estudo produzido em 2019, pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social das Fronteiras (IDESF), cerca de 20% dos defensivos agrícolas comercializados no Brasil são de origem ilegal. Cálculos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) apontam que o mercado ilegal de agroquímicos causa um prejuízo anual estimado de aproximadamente R$ 8 bilhões.

Como Funciona

A identificação é feita com a tampa fechada, pois, uma vez aberta, a tag fica destruída. Quando a embalagem sai da linha de envase, um leitor de radiofrequência captura o número identificador único, presente em cada tag, e o carrega num banco de dados. Desse ponto em diante,  a simples abertura da tampa permitirá a identificação da violação por meio do aplicativo.

Segundo a empresa, dentre os principais benefícios do novo sistema estão: o combate à ilegalidade, preservação da imagem da marca, maior segurança ao produtor, aumento de market share por menor interferência de produtos adulterados e falsificados e a possibilidade de explorar outros tipos de informações pertinentes ao negócio, além de contribuir positivamente com a economia formal.

A solução já está em teste e a previsão é que as embalagens inteligentes estejam no mercado a partir de 2021.

A solução elimina subjetividades na autenticação da embalagem pelo olho humano, como ocorre no caso de selos holográficos. Além disso, impede o reenvase de produto oriundo de contrafação em embalagem original, pois  serve justamente para provar se a embalagem foi ou não violada. Havendo a constatação de rompimento por meio do sistema da Unipac, provavelmente o produto não é autêntico ou pode ter sido adulterado.

Embalagens Próprias e de Clientes

Segundo a Unipac, a solução já está em teste e a previsão é que as embalagens inteligentes estejam no mercado a partir de 2021. O pré-lançamento contempla a aplicação de tags nas versões de 1 litro e de 5 litros do portfólio da Unipac. Para o próximo ano, haverá expansão para as embalagens de 20 litros e a empresa já possui iniciativas de prospecção em outros mercados potenciais.

As embalagens serão comercializadas por módulos de serviços, como leitura de autenticidade, relatórios de vendas, mapas de locais ondem mais ocorrem adulterações, inteligência de mercado com base em informações capturadas e recomendações de mercado. O aplicativo estará disponível para Android e, em breve, IOS, e utilizará o leitor NFC dos smartphones. Também poderá ser acessado via web.

“O ponto central das embalagens inteligentes no momento é a autenticidade, porém a Unipac pode propor outras soluções, a exemplo da rastreabilidade (leitura passiva). E há, ainda, outras frentes previstas, como uma maior interação do agricultor com o fabricante”, comenta André Silvestre, Gerente de Vendas do Segmento Embalagem da Unipac.

Segundo ele, muitos compram sem saber que o produto é ilegal e as adulterações podem ocorrer em diversas etapas: “onde é comercializado, durante o transporte ou quando chega ao local de aplicação”.

Fonte: A Lavoura

Jurídico, Gestão, Inovação e Tecnologia são os quatro pilares de consultoria no Agronegócio da Foraster Agrointeligência.

Confira em Foraster.com.br