Notícias

Produção dos 64 principais itens agrícolas brasileiros saltou 8,3% e somou R$ 343,5 bilhões em 2018, segundo dados do IBGE

Brasil produziu 117 mi de toneladas de soja em 2018

A produção dos 64 principais itens agrícolas brasileiros cresceu 8,3% e somou R$ 343,5 bilhões durante os 12 meses de 2018, maior valor apurado pela pesquisa Produção Agrícola Municipal, divulgada desde 1974 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados revelados nesta quinta-feira (5) apontam que o bom desempenho do setor foi guiado pelas produções recordes de soja (117,9 milhões de toneladas) e café (3,6 milhões de toneladas). O algodão herbáceo também marcou um novo recorde ao alcançar uma produção de 5 milhões de toneladas e ao apresentar valor de produção de R$ 12,8 bilhões.

De acordo com o IBGE os recordes registrados no ano passado podem ser justificados pelas “disputas comerciais entre Estados Unidos e China, quebra de safra na Argentina e a demanda chinesa pelo algodão herbáceo alavancaram os preços das principais commodities brasileiras”.

Algodão herbáceo marcou novo recorde com produção de 5 milhões de toneladas

Por outro lado, a produção de milho em território nacional despencou 16% na passagem de 2017 para 2018. De acordo com o estudo, a redução ocorreu devido aos problemas climáticos. Os prejuízos dos produtores, no entanto, foram compensados pela alta dos preços do produto.

Apesar da maior arrecadação do setor, a área colhida em 2018 caiu 0,6%, para 78,5 milhões de hectares. Do total, soja, cana-de-açúcar, milho, café, algodão herbáceo, mandioca, laranja, arroz, banana e fumo representaram quase 85,6% de todo o valor gerado pela atividade.

Localidades

Na análise das 27 Unidades da Federação, São Paulo permanece em primeiro lugar no valor da produção, com 15,5% da participação nacional. A liderança foi mantida apesar da queda de 1,3 ponto percentual na participação do Estado em comparação com 2017.

Melhoraram suas produções na passagem de 2017 para 2018 os Estados de Mato Grosso (14,6%), Bahia (5,7%) e Mato Grosso do Sul (5,6%). Segundo o levantamento, o resultado positivo das localidades ocorrerem devido à produção de milho, soja e algodão herbáceo.

O estudo mostra ainda que, dentre os 50 municípios com maior valor de produção, 18 estão no Estado de Mato Grosso. Apesar disso, o primeiro lugar do ranking pertence à cidade baiana de São Desidério, que arrecadou R$ 3,6 bilhões com produtos agrícolas no ano passado, resultado 54,4% superior ao registrado em 2017.

“O bom clima no estado baiano proporcionou ao município acréscimo de produção das principais culturas, que somado aos bons preços pagos às commodities”, avalia o IBGE.

As cidades de Sapezal e Sorriso, ambas localizadas no Mato Grosso, completam o pódio do ranking de 2018 com produções de 3,3 bilhões, cada. Enquanto o resultado de Sapezal foi puxado pelo cultivo do algodão herbáceo, Sorriso tem a soja como principal produto.

Por Alexandre Garcia

Fonte: R7 

A Foraster Agrointeligência trabalha 4 pilares fundamentais para seu negócio Agro; Jurídico, Gestão, Inovação e Tecnologia.

Café e Soja Puxam Melhor Resultado da História Agrícola Brasileira

Produção dos 64 principais itens agrícolas brasileiros saltou 8,3% e somou R$ 343,5 bilhões em 2018, segundo dados do IBGE

Brasil produziu 117 mi de toneladas de soja em 2018

A produção dos 64 principais itens agrícolas brasileiros cresceu 8,3% e somou R$ 343,5 bilhões durante os 12 meses de 2018, maior valor apurado pela pesquisa Produção Agrícola Municipal, divulgada desde 1974 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Os dados revelados nesta quinta-feira (5) apontam que o bom desempenho do setor foi guiado pelas produções recordes de soja (117,9 milhões de toneladas) e café (3,6 milhões de toneladas). O algodão herbáceo também marcou um novo recorde ao alcançar uma produção de 5 milhões de toneladas e ao apresentar valor de produção de R$ 12,8 bilhões.

De acordo com o IBGE os recordes registrados no ano passado podem ser justificados pelas “disputas comerciais entre Estados Unidos e China, quebra de safra na Argentina e a demanda chinesa pelo algodão herbáceo alavancaram os preços das principais commodities brasileiras”.

Algodão herbáceo marcou novo recorde com produção de 5 milhões de toneladas

Por outro lado, a produção de milho em território nacional despencou 16% na passagem de 2017 para 2018. De acordo com o estudo, a redução ocorreu devido aos problemas climáticos. Os prejuízos dos produtores, no entanto, foram compensados pela alta dos preços do produto.

Apesar da maior arrecadação do setor, a área colhida em 2018 caiu 0,6%, para 78,5 milhões de hectares. Do total, soja, cana-de-açúcar, milho, café, algodão herbáceo, mandioca, laranja, arroz, banana e fumo representaram quase 85,6% de todo o valor gerado pela atividade.

Localidades

Na análise das 27 Unidades da Federação, São Paulo permanece em primeiro lugar no valor da produção, com 15,5% da participação nacional. A liderança foi mantida apesar da queda de 1,3 ponto percentual na participação do Estado em comparação com 2017.

Melhoraram suas produções na passagem de 2017 para 2018 os Estados de Mato Grosso (14,6%), Bahia (5,7%) e Mato Grosso do Sul (5,6%). Segundo o levantamento, o resultado positivo das localidades ocorrerem devido à produção de milho, soja e algodão herbáceo.

O estudo mostra ainda que, dentre os 50 municípios com maior valor de produção, 18 estão no Estado de Mato Grosso. Apesar disso, o primeiro lugar do ranking pertence à cidade baiana de São Desidério, que arrecadou R$ 3,6 bilhões com produtos agrícolas no ano passado, resultado 54,4% superior ao registrado em 2017.

“O bom clima no estado baiano proporcionou ao município acréscimo de produção das principais culturas, que somado aos bons preços pagos às commodities”, avalia o IBGE.

As cidades de Sapezal e Sorriso, ambas localizadas no Mato Grosso, completam o pódio do ranking de 2018 com produções de 3,3 bilhões, cada. Enquanto o resultado de Sapezal foi puxado pelo cultivo do algodão herbáceo, Sorriso tem a soja como principal produto.

Por Alexandre Garcia

Fonte: R7 

A Foraster Agrointeligência trabalha 4 pilares fundamentais para seu negócio Agro; Jurídico, Gestão, Inovação e Tecnologia.