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O agronegócio, um dos setores mais promissores da economia brasileira, já sentiu nesta segunda-feira pós-votação alguns efeitos das eleições deste domingo.

No pregão de hoje,  o dólar atingiu a mínima de R$ 3,70, uma das cotações mais baixas dos últimos meses, fruto da expectativa de que a vitória de Bolsonaro significa a manutenção das reformas que podem garantir a saúde financeira do país e a melhora do quadro fiscal.

O Blog (Kellen Severo) ouviu 3 consultorias para entender o que vem pela frente no tema eleição e como isso afeta o agro.

Bolsonaro é o favorito para vencer as eleições e tem o apoio do Agro

O favoritismo do candidato Jair Bolsonaro é apontado pelo cientista político da GO Associados, Fernando Marcato. “Ele tem 46% dos votos e é difícil imaginar que ele vá perder os votos que ela já conquistou. Ele precisa ter 50% mais 1 e faltam 4% de votos para conquistar a maioria, assumindo que abstenção e nulos vão permanecer iguais, se dois (milhões de votos) do Amoêdo e dois (milhões de votos) do Alckmin migrarem para Bolsonaro ele está eleito”, avaliou Fernando Marcato, cientista político e sócio da GO Associados.

Segundo ele, o que preocupa é o pós-eleição. “A bancada do PSL é formada por policiais, militares e historicamente eles não tem um perfil tão liberal na economia e essa é a dúvida que fica”. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho manifestou apoio hoje ao Bolsonaro, que segundo o presidente da instituição, Bartolomeu Braz, é o candidato mais alinhado aos interesses do setor.

No Congresso Nacional, mais da metade da bancada ruralista se reelegeu 

Levantamento feito pelo jornalista do Canal Rural, Rafael Wallendorf, apontou que as eleições deste domingo tiraram quase metade dos representantes oficiais do agro da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Nomes fortes da bancada ruralista não conseguiram se eleger, como o ex-presidente Nilson Leitão (PSDB), que tentava uma vaga de senador por Mato Grosso, e Valdir Colatto (MDB), representante ativo de Santa Catarina no Congresso Nacional. Mas isso não significa, puramente, que o setor perde força.

Muitos dos novos deputados e novos senadores devem integrar a Frente Parlamentar da Agropecuária a partir de fevereiro do ano que vem. Nomes conhecidos, como o do ex-ministro da Agricultura e agora deputado federal por MT, Neri Geller, devem compor o time político do campo em Brasília. Dos 179 deputados federais que tentavam a reeleição, 99 foram eleitos, cerca de 54% do total. No Senado, o cenário foi menos favorável, dos 10 senadores que disputaram a renovação do mandato, apenas dois foram vitoriosos.

Possibilidade de dólar ficar acima de R$ 4 em 2019 é muito grande, diz Markestrat

A queda que está acontecendo hoje no dólar, é pontual. Essa é a avaliação do sócio-diretor da consultoria Markestrat, José Carlos Lima. Para ele, em 2019 a moeda deve voltar a subir mais ao acompanhar um movimento de alta no mercado internacional e a medida que a efetividade de algumas promessas de campanhas sejam colocadas em xeque.

Dólar cai e baixa preço da soja no mercado brasileiro, mas tendência para 2019 no pós-eleição é altista, avalia Carlos Cogo Consultoria 
De acordo com o analista de mercado, Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria o cenário de dólar acima de R$ 4 é coisa do passado. “Sim, esse momento ficou para trás. Só para lembrar a todos que no dia 13 de setembro o dólar chegou a máxima de R$ 4,21 e de lá para cá já houve uma queda de 10,05% no câmbio. De imediato há um repasse da queda dos dólar para a cotação e no primeiro momento há um recuou para soja do disponível e negociações futuras, mas a tendência para soja é altista mesmo assim”, avaliou.

Por Kellen Severo

Fonte: Blog da Kellen Severo

A Foraster Agrointeligência tem entre os seus pilares a Gestão para solução dos problemas do Produtor Rural.

Confiram 4 efeitos das Eleições no Agronegócio Brasileiro

O agronegócio, um dos setores mais promissores da economia brasileira, já sentiu nesta segunda-feira pós-votação alguns efeitos das eleições deste domingo.

No pregão de hoje,  o dólar atingiu a mínima de R$ 3,70, uma das cotações mais baixas dos últimos meses, fruto da expectativa de que a vitória de Bolsonaro significa a manutenção das reformas que podem garantir a saúde financeira do país e a melhora do quadro fiscal.

O Blog (Kellen Severo) ouviu 3 consultorias para entender o que vem pela frente no tema eleição e como isso afeta o agro.

Bolsonaro é o favorito para vencer as eleições e tem o apoio do Agro

O favoritismo do candidato Jair Bolsonaro é apontado pelo cientista político da GO Associados, Fernando Marcato. “Ele tem 46% dos votos e é difícil imaginar que ele vá perder os votos que ela já conquistou. Ele precisa ter 50% mais 1 e faltam 4% de votos para conquistar a maioria, assumindo que abstenção e nulos vão permanecer iguais, se dois (milhões de votos) do Amoêdo e dois (milhões de votos) do Alckmin migrarem para Bolsonaro ele está eleito”, avaliou Fernando Marcato, cientista político e sócio da GO Associados.

Segundo ele, o que preocupa é o pós-eleição. “A bancada do PSL é formada por policiais, militares e historicamente eles não tem um perfil tão liberal na economia e essa é a dúvida que fica”. A Associação Brasileira dos Produtores de Soja e Milho manifestou apoio hoje ao Bolsonaro, que segundo o presidente da instituição, Bartolomeu Braz, é o candidato mais alinhado aos interesses do setor.

No Congresso Nacional, mais da metade da bancada ruralista se reelegeu 

Levantamento feito pelo jornalista do Canal Rural, Rafael Wallendorf, apontou que as eleições deste domingo tiraram quase metade dos representantes oficiais do agro da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. Nomes fortes da bancada ruralista não conseguiram se eleger, como o ex-presidente Nilson Leitão (PSDB), que tentava uma vaga de senador por Mato Grosso, e Valdir Colatto (MDB), representante ativo de Santa Catarina no Congresso Nacional. Mas isso não significa, puramente, que o setor perde força.

Muitos dos novos deputados e novos senadores devem integrar a Frente Parlamentar da Agropecuária a partir de fevereiro do ano que vem. Nomes conhecidos, como o do ex-ministro da Agricultura e agora deputado federal por MT, Neri Geller, devem compor o time político do campo em Brasília. Dos 179 deputados federais que tentavam a reeleição, 99 foram eleitos, cerca de 54% do total. No Senado, o cenário foi menos favorável, dos 10 senadores que disputaram a renovação do mandato, apenas dois foram vitoriosos.

Possibilidade de dólar ficar acima de R$ 4 em 2019 é muito grande, diz Markestrat

A queda que está acontecendo hoje no dólar, é pontual. Essa é a avaliação do sócio-diretor da consultoria Markestrat, José Carlos Lima. Para ele, em 2019 a moeda deve voltar a subir mais ao acompanhar um movimento de alta no mercado internacional e a medida que a efetividade de algumas promessas de campanhas sejam colocadas em xeque.

Dólar cai e baixa preço da soja no mercado brasileiro, mas tendência para 2019 no pós-eleição é altista, avalia Carlos Cogo Consultoria 
De acordo com o analista de mercado, Carlos Cogo, da Carlos Cogo Consultoria o cenário de dólar acima de R$ 4 é coisa do passado. “Sim, esse momento ficou para trás. Só para lembrar a todos que no dia 13 de setembro o dólar chegou a máxima de R$ 4,21 e de lá para cá já houve uma queda de 10,05% no câmbio. De imediato há um repasse da queda dos dólar para a cotação e no primeiro momento há um recuou para soja do disponível e negociações futuras, mas a tendência para soja é altista mesmo assim”, avaliou.

Por Kellen Severo

Fonte: Blog da Kellen Severo

A Foraster Agrointeligência tem entre os seus pilares a Gestão para solução dos problemas do Produtor Rural.